O PSDB e o governo Dilma (PT) querem entregar de vez o Pré-Sal para as transnacionais

O projeto de Serra só prejudica os interesses estratégicos do Brasil

Zika e microcefalia: O governo perde feio para o mosquito

As mulheres é quem devem decidir se prosseguem ou não a gestação

O que está por trás das denúncias e do apoio a Lula?

Com o momentâneo arrefecimento do impeachment de Dilma, disputa mira 2018

9 de setembro de 2016

Mobilização dos trabalhadores desempregados do Cubatão ganha força



A luta dos trabalhadores desempregados de Cubatão está crescendo, ganhando apoio e repercutindo na imprensa. Antes víamos nos noticiários apenas a triste noticia do desemprego crescente na cidade, agora vemos a noticia de milhares de trabalhadores desempregados em luta, tomando as ruas. A força da mobilização obrigou os patrões a sentarem na mesa de negociação. Mas essa foi só a primeira batalha de muitas que virão. É preciso arrancar dos governos o direito a assistência ao trabalhador desempregado e lutar até a vitória final: a conquista de emprego para todos!
.
A mobilização de trabalhadores desempregados não é novidade em Cubatão. A novidade é que agora já são milhares que se reúnem semanalmente para cobrar dos governos e patrões uma solução. Há semanas protestos com milhares de trabalhadores veem sacudindo a cidade. E não é pra menos. O desemprego em Cubatão está uma calamidade. Só o Sintracomos (sindicato da construção civil e manutenção industrial) tem um cadastro com 5 mil desempregados. O sindicato afirma que existem 10 mil na cidade. Já o jornal Santa Cecília afirma que o desemprego pode chegar a 13 mil na cidade.
A verdade é que a situação que já era ruim ficou péssima com o fechamento da Usiminas e escândalos de corrupção seguidos de demissões na refinaria da Petrobras. A privatização da antiga Cosipa, atual Usiminas, na década de 90, levou ao sucateamento da empresa, rebaixamento salarial, e agora, demissões. O plano dos governantes para a Petrobras é o mesmo.
.
.
PARA ENFRENTAR O DESEMPREGO É PRECISO GARANTIR ASSISTÊNCIA AOS DESEMPREGADOS, UNIR OS TRABALHADORES EMPREGADO E DESEMPREGADOS NUMA GRANDE LUTA E POR PRA FORA TODOS OS GOVERNOS!
.
.
Muitos companheiros estão desempregados há meses, às vezes há anos. É preciso arrumar emprego para todos, pois a assistência social não resolve o problema, mas é necessário, enquanto o emprego não vem, que os trabalhadores desempregados levem alguma coisa pra casa, que tenham passe de ônibus para sair de casa em busca de emprego e que sejam isentos de impostos e Taxas (água, luz, IPTU). Isso é o mínimo! A prefeitura, o governo do estado, o governo federal, arrecadaram muito na ultima década. Para as grandes empresas e bancos, que encheram os bolsos nos anos de crescimento, nunca falta dinheiro e isenções. Agora para os trabalhadores que produziram toda essa riqueza o governo não oferece nada. Os governos, a começar pela prefeitura, tem que prestar assistência imediata aos trabalhadores desempregados.
Para combater o desemprego é importante aumentar ainda mais o movimento. Unir as lutas dos trabalhadores desempregados com as lutar dos trabalhadores empregados. Unindo as várias categorias é possível construir um forte movimento, uma greve geral, para conquistar o emprego e barrar o ajuste fiscal. Os ricos é que devem pagar pela crise econômica!
.
Os governantes que estão aí: Márcia Rosa (PT), Alckmin (PSDB) e Temer (PMDB) são aliados dos patrões e grandes empresários, chegaram ao governo com apoio deles e campanhas eleitorais financiadas por eles. Por isso tem a mesma receita para a crise, o tal ajuste fiscal: desemprego, inflação, corte de direitos, cortes nas áreas sociais (saúde e educação), reforma da previdência, dentre outras maldades. A Dilma, por exemplo, dificultou o acesso ao seguro desemprego, justamente no meio da crise, onde os trabalhadores mais precisam! Por isso é preciso unir os trabalhadores, fazer grandes greves e protestos para botar todos eles para fora e fazer eleições gerais com novas regras.
.
.
Medidas emergenciais para combater o desemprego:
.
  •   Cesta básica para todos os desempregados
  •   Transporte gratuito
  •   Isenção de taxas e impostos (água, luz e IPTU)
  •   Reestatização sem indenização da Usiminas e Petrobrás 100% pública para aumentar os investimentos e contratações
  •   Confiscar e estatizar todas as empresas que demitirem
  •   Redução da jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salário
  •   Plano de obras públicas: construir uma empreiteira pública para construir, escolas, creches, hospitais e moradias populares
  •   Extensão do seguro desemprego para 2 anos enquanto durar a crise.