16 de maio de 2013

Por que construir a ANEL e participar do seu 2º congresso?

Juventude do PSTU Baixada Santista 

A crise do capital promove intensas revoltas de povos de todo o Mundo que saem nas ruas para protestar por justiças e melhorias nas condições de vidas. Governos atacam trabalhadores e a juventude através de planos de austeridade, em que investimentos em Saúde e Educação, principalmente, são cortados para reaquecer a economia dos países.

Como consequência, há rebaixamento de salários, diminuição de direitos trabalhistas, aumento do tempo para chegar à aposentadoria, diminuição de postos de trabalho, entre outros ataques aos trabalhadores. Enquanto isso, sobretudo no Brasil, as privatizações aumentam, as empresas recebem isenção fiscal para aumentar seus lucros e a classe trabalhadora se endivida com crédito. 

Exemplos típicos dessas políticas estão também nos países da Europa, como Grécia, Espanha, Portugal e Itália. Revoltas populares ocorridas no Oriente Médio e norte da África contra ditaduras e governos burgueses são exemplos claros de organização de jovens e trabalhadores para democratizar a política e aumentar a autonomia da classe trabalhadora e do povo pobre. 

No Brasil, como em vários países da América Latina, as ondas de privatizações se intensificam, os setores públicos estão cada vez mais precários pela falta de investimento e os pagamentos de dívida externa são as prioridades dos governos. Assim, planos de austeridade causam descontentamentos e consequentes greves. 

Estudantes em luta
Em 2012, por exemplo, uma greve de Institutos Federais de Educação se alastrou por nosso país exigindo reformas nos planos de carreiras de professores e melhores políticas de permanência estudantil. Um vitorioso Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE) se formou através de assembleias em várias universidades e escolas pelo Brasil. O CNGE reunia-se em Brasília para organizar suas pautas locais e nacionais, protestar e negociar com o Ministério da Educação. 

Era uma vez... uma entidade de luta
Por outro lado, mais uma vez a velha entidade nacional, a UNE (União Nacional dos Estudantes), mostrou que NÃO representa mais os interesses dos estudantes brasileiros e o movimento, já que negociou 10% do PIB para Educação para 2023 por trás do CNGE. 

Além de receber milhões de reais anualmente do Governo Federal para não entrar nas lutas do Movimento Estudantil, a UNE entrou com um projeto de lei para monopolizar a meia-entrada em eventos culturais para estudante somente com a carteirinha da entidade. 

Todos ao 2º Congresso da ANEL
Assim, nós da Juventude do PSTU, como muitos outros estudantes, sentimos a necessidade de unirmos em um espaço de organização mais plural, diversificado e democrático as experiências sobre nossas vidas escolares, informações e notícias sobre as conjunturas e políticas nacionais e internacionais, além de multiplicar as pautas e armar o Movimento Estudantil para as próximas lutas. 

A Assembléia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL) pode funcionar como esse espaço fértil se cada vez mais estudantes, secundaristas e universitários, de todas as regiões do Brasil participarem de suas assembleias e congressos. 

Por isso, chamamos os estudantes de toda a Baixada Santista para juntarem-se a nós e ir ao II Congresso da ANEL, em Juiz de Fora, de 30 de maio a 2 de junho. 

Informações sobre como se inscrever estão disponíveis no site da entidade: anelonline.com

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