15 de outubro de 2014

Reprovada por 77% da população, Maria Antonieta paga o preço por governar para os ricos

Deve ter caído como uma bomba no gabinete da prefeita do Guarujá, Maria Antonieta (PMDB), o resultado da pesquisa IPAT (Instituto de Pesquisas A Tribuna) sobre o seu governo. A rejeição à figura da prefeita é de 77,8%. Em relação à sua gestão, chega a quase 50% o número de pessoas que consideram o governo péssimo (37,4%) e ruim (13,5%). 

Entre os prefeitos da região, Maria Antonieta ostenta o pior desempenho das pesquisas realizadas pelo IPAT na região - que envolve nove cidades. Se existe algum traço de surpresa na equipe da prefeita, não podemos dizer o mesmo da população que avaliou negativamente a prefeita.

No último período, no lastro das jornadas de junho e das greves que sacudiram o país, o povo do Guarujá - especialmente de Vicente de Carvalho - se levantou contra uma série de ataques e descasos do poder público municipal. Recentemente, tivemos a luta popular contra o fechamento do Pronto Socorro de Vicente de Carvalho, com uma dura batalha travada pelas famílias; a sistemática luta por moradia, com uma série de ocupações; além das greves dos professores da rede municipal e dos motoristas de ônibus.

Como ponto comum de todas essas lutas está o fato de que se enfrentaram diretamente com a intransigência e descaso da prefeita Maria Antonieta, que caminha para um segundo mandato que não deixará saudades. Ainda assim, o preço que está sendo pago pela prefeita por ter escolhido governar para os empresários é muito pequeno perto do preço que a população pagou e continua pagando por ter um governo que vira as costas para a população pobre.

Infelizmente, Guarujá é um dos retratos mais explícitos de um país extremamente desigual. De um lado, belas praias e mansões que ostentam riqueza; de outro, o completo abandono e caos de serviços essenciais à população como saúde e educação, e de direitos básicos como a questão da moradia. 

Com suas modestas forças, o PSTU seguirá ao lado do povo trabalhador do Guarujá em todas as lutas travadas por seus direitos e melhores condições de vida. E, mais uma vez, afirmamos que é nas greves e nas lutas da população que será possível construir uma cidade para os trabalhadores.

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